5 formas de mapear as necessidades dos funcionários em treinamentos
Quem trabalha com treinamento e desenvolvimento sabe como é desafiador oferecer cursos que engajem os colaboradores de fato. Afinal, é o envolvimento das pessoas que vai garantir a absorção do conhecimento e a aplicação na rotina da empresa.
Só que para que cada indivíduo compreenda tudo o que é transmitido e atue de acordo com o que aprendeu, a experiência de um curso como um todo precisa gerar valor e identificação.
Isso significa que, antes de pensar no formato e conteúdo de um curso corporativo, é essencial mapear as necessidades do público interno.
Conhecer em profundidade o perfil de profissionais e times vai assegurar o desenvolvimento de cursos sempre aderentes, evitando retrabalho e esforços desnecessários por parte da equipe de T&D.
Confira neste post cinco formas de mapear quem é o seu público, suas necessidades, melhores formas de aprendizagem e de aplicação posterior em benefício dos resultados da companhia.
- Quem é o público-alvo
Sair criando cursos a torto e a direito somente por feeling é um grande erro de muitos profissionais de T&D. Claro que a vivência corporativa conta, mas nada melhor do que saber para quem, efetivamente, um curso será ministrado.
Realizar entrevistas individuais com membros das equipes, além dos gestores, é uma boa dica. Assim, você entenderá quais são as necessidades, anseios, desejos, comportamentos, questionamentos, objetivos e metas daquele grupo de pessoas.
Pular essa etapa é um tiro no pé, pois tudo o que vem posteriormente no desenvolvimento de um curso dependerá da imersão no público-alvo.
- Quais as habilidades e competências a serem desenvolvidas
Como o foco de qualquer curso ou treinamento é aprimorar a atuação dos funcionários, você precisará levantar quais são os gaps em habilidades e competências, sejam técnicas ou comportamentais.
Aqui entra o processo de levantamento de necessidades de treinamento, ou LNT. Em vez de padronizar a aplicação de um curso para todos os membros de uma equipe, você, como gestor do conhecimento, saberá quais são as principais lacunas na companhia, seja por cargo, função ou departamento de atuação das pessoas.
Pesquisas, grupos focais e autoavaliações funcionam muito bem no processo de LNT.
- Quais serão os melhores recursos para o público
Curso online, presencial ou blended learning (misto entre os dois primeiros)? Ao levantar qual é o perfil dos alunos, é possível compreender qual modalidade pode funcionar melhor. Considere, também, a disponibilidade de investimentos da empresa e até mesmo de estrutura, física e de TI, para a aplicação dos mesmos.
Tecnologia também entra em pauta. Se aplicado um curso em modalidade e-learning, com centenas de colaboradores, por exemplo, é garantido que todos têm acesso à internet e vão poder acompanhar o curso de ponta a ponta?
E se o curso for presencial, todos os profissionais poderão estar sempre presentes? Imagine uma equipe de vendas, toda hora em campo, com reuniões. Talvez, para esse tipo de público um curso online e flexível valeria mais a pena.
- Quais tipos de conteúdo ofertar
Outro item importante é conhecer as preferências do seu público em relação aos conteúdos. Gamificação funciona? Mais vídeos e menos leitura é melhor? Pílulas de conhecimento terão mais eficiência do que cursos densos? Questionamentos como esses precisam ser levantados.
Você deve se assegurar de que os conteúdos passados estão entregando os objetivos de aprendizagem. Nesse sentido, compreender o comportamento do público é de extrema importância.
Imagine um grupo de funcionários da geração Millenials só recebendo conteúdos em texto. Muito provavelmente, não é o que vai mais engajá-los. Por isso, mapeie bem as questões comportamentais que irão beneficiar a aplicação do que foi passado.
- Como irão aplicar o aprendizado na rotina
Ser responsável pela gestão do conhecimento é, também, visualizar lá na frente como e quando o público-alvo será capaz de executar o que foi aprendido em um curso.
Nesse levantamento de necessidades do público interno, leve em consideração como de fato um profissional melhorará sua performance, como um time vai evoluir e, claro, quais serão os frutos macro da empresa em relação a resultados e melhora dos KPIs.
Faça a reflexão: o que você quer ensinar vai fazer a diferença no trabalho desses colaboradores? É preciso se colocar no lugar dos alunos.
A partir do momento em que você conhece a fundo o seu público-alvo, toma decisões mais acertadas.
Entre em contato com a Take 5 para conhecer sobre nossa gestão de treinamentos!