Com a chegada da pandemia, um grande contingente de empresas se viu obrigado a adotar regimes diferenciados para manter seus colaboradores ativos e, ao mesmo tempo, seguros. O exemplo mais expressivo foi a adoção do home office.
Mas essa tendência não se limita ao trabalho em casa. Ela vai além e abrange questões como ferramentas tecnológicas, comportamentos, treinamentos e modelos de relações de trabalho.
Nesse artigo, vamos abordar algumas informações importantes, como:
- O que é flexibilidade no trabalho?
- Qual é a importância da flexibilidade no trabalho?
- A flexibilidade no trabalho é uma tendência para o futuro ou realidade?
- Quais são os benefícios da flexibilidade no trabalho?
- Como desenvolver a flexibilidade no trabalho?
Continue a leitura e veja as principais tendências que dominam o mundo do trabalho!
O que é flexibilidade no trabalho?
Em linhas gerais, podemos dizer que a flexibilidade no trabalho consiste em um conjunto de adaptações que tornam a atividade laboral mais econômica, eficiente e sustentável.
Na prática, esse modelo confere mais autonomia para o profissional, no que se refere ao horário, local, forma de se vestir e entre outros fatores. O formato também envolve uma relação mais horizontal e participativa na cultura organizacional.
Além de ser uma alternativa para lidar com crises sanitárias e manter a empresa ativa, o processo de flexibilização abrange ainda a questão econômica e produtividade.
Qual é a importância da flexibilidade no trabalho?
São muitos fatores que exemplificam a importância da flexibilidade no trabalho. Podemos citar os benefícios que a empresa proporciona aos colaboradores – como mais autonomia na organização das próprias tarefas e melhores condições para a saúde física e mental.
Por outro lado, a tendência é que a empresa seja recompensada com melhores entregas e mais produtividade, uma vez que os profissionais trabalham mais descansados, sem o stress do deslocamento, pegar trânsito ou transporte público.
A flexibilidade é uma tendência do futuro ou realidade?
Essa é uma questão importante e tem gerado muita discussão. Afinal, já estamos vivendo a tendência da flexibilização do trabalho? A resposta mais adequada talvez seja o famoso: depende.
Se estivéssemos em 2019, portanto antes da crise do coronavírus, com certeza a resposta seria totalmente negativa. Mas depois do longo período de isolamento social, é possível dizer que já vivemos essa realidade, ainda que de modo incipiente.
De acordo com um estudo do Instituto Brasileiro de Economia – IBRE, da Fundação Getúlio Vargas, a modalidade remota de trabalho foi adotada por aproximadamente 10% dos trabalhadores do país.
A concentração mais expressiva ocorreu nas regiões economicamente mais fortes e urbanizadas, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
É pouco ainda? Sim, mas já é a demonstração de um avanço. Isso porque um modelo de trabalho mais flexível oferece muitos benefícios tanto para os empresários, quanto para os colaboradores.
Quais são os benefícios da flexibilidade no trabalho?
Já mencionamos alguns, nos tópicos anteriores, mas vale a pena ressaltá-los. Os principais benefícios gerados pela flexibilidade no trabalho são:
- Jornada mais eficiente;
- Economia (redução de custos);
- Mais autonomia e independência;
- Aumento da produtividade;
- Mais retenção de talentos;
- Entre outros.
Como desenvolver a flexibilidade no trabalho?
Na verdade, essa iniciativa depende exclusivamente de quem comanda o negócio. Nesse caso, excluindo de cena a questão sanitária, é preciso levantar algumas informações para avaliar se compensa ou não investir nesse grupo de flexibilizações.
O primeiro passo é identificar as principais necessidades da empesa e avaliar se realmente é necessário ter os colaboradores atuando presencialmente. Além do mais, é preciso saber quais ferramentas tecnológicas são necessárias para que o trabalho funcione a distância, bem como quais serão os canais de comunicação e as políticas no caso de um regime mais flexível.
Nesse sentido, também é muito importante ouvir os colaboradores e analisar o que eles pensam. Pesquisas recentes mostram, por exemplo, que boa parte dos trabalhadores no Brasil prefere o regime híbrido de trabalho, alternando entre o remoto e o presencial.
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